Jack poderia ter sobrevivido em Titanic? James Cameron recria cena e revela a verdade

Jack (Leonardo DiCaprio) e Rose (Kate Winslet em Titanic (Foto: Reprodução)
Jack (Leonardo DiCaprio) e Rose (Kate Winslet em Titanic (Foto: Reprodução)

Um dos grandes debates em torno de “Titanic” é a sobrevivência de Jack no final do filme. Após o navio afundar, Jack Dawson, interpretado por Leonardo Dicaprio, sacrifica sua vida no mar gélido para salvar Rose, interpretada por Kate Winslet. Ao encontrarem uma porta que está flutuando no mar, Jack cede o espaço para amada, e acaba morrendo congelado antes que o bote chegue para salvá-los.

Muitos fãs, inconformados com esse fim, criam diversas teorias de como Jack também caberia em cima da porta ou buscam outras formas para o mocinho ter saído vivo. Desse modo, durante um trecho especial da National Geographic, ‘Titanic: 25 Years Later with James Cameron’, o diretor do filme resolveu recriar a cena com quatro cenários diferentes e testar se seria possível que Jack tivesse sobrevivido.

Portanto, James Cameron chegou a conclusão de que Jack poderia, sim, ter sobrevivido, mas não deixou de apontar as diversas variáveis que decidiriam isso. O diretor recriou toda a cena, até o momento da porta, usando quatro cenários diferentes.

Quais as chances de Jack Dawson não ter congelado até a morte?

Em um deles, Jack e Rose sobem na porta, mas a mesma acaba ficando submersa, o que provavelmente ocasionaria na morte de ambos os personagens. “Jack e Rose conseguem entrar na jangada, mas agora ambos estão submersos em níveis perigosos de água gelada”, diz o diretor.

Em outra, com um pouco mais de chances, ambos sobem com a maior parte do corpo, mas deixam as pernas para fora. “Fora da água, o tremor violento [de seu corpo] o estava ajudando”, explica Cameron. “Projetando isso, ele poderia ter feito isso por muito tempo. Tipo, horas”.

Em um último cenário, toda a cena é feita, até a parte da porta – inclusive quando Jack impede que outro passageiro tente usar Rose para flutuar. Nesse teste final, eles ainda testam ações não feitas no filme, como Rose dando um colete salva-vidas para Jack, o que talvez ajudasse a prolongas seu tempo de vida.

“Ele está estabilizado. Ele chegou a um ponto em que, se projetarmos isso, ele pode ter sobrevivido até o bote salva-vidas chegar lá. Jack pode ter sobrevivido, mas há muitas variáveis. Acho que o processo de pensamento dele foi: ‘Eu não vou fazer nada que a coloque em risco’, e isso é 100% do personagem”, relata James Cameron.

Afinal, sem a morte de Jack, Titanic seria apenas mais um filme de acidente e resgate em alto-mar. O que manteve Jack no mar para morrer foi o seu pensamento primário de salvar a mulher que amava – e a mensagem de morte, separação e reencontro foi passada. O filme tem sucesso com o fim comovente, trazendo a dor de uma sobrevivente fictícia, de uma tragédia que aconteceu na vida real.

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