A nova era de Justin Bieber começou com o pé no acelerador – mas não exatamente no pódio. “SWAG”, seu mais novo álbum de estúdio, estreou nas paradas oficiais de 12 países diferentes. Ainda assim, o disco só conseguiu cravar o 1º lugar na Noruega e na Holanda. Embora tenha sido o lançamento mais ouvido no mundo via Spotify em sua semana de estreia, o álbum não dominou as paradas mais tradicionais, que também consideram vendas digitais e físicas.
A ausência de cópias físicas parece ter sido a grande vilã da vez. A Billboard, inclusive, apontou que esse lançamento “de surpresa”, sem CDs ou vinis nas lojas, pode custar caro: “SWAG” corre o risco de ser o primeiro disco de Bieber a não estrear no topo da Billboard 200 – ranking mais importante dos Estados Unidos. Por enquanto, o canadense conta apenas com os pontos vindos de streaming e vendas digitais para brigar no chart americano.
Mesmo sem dominar geral, os números são respeitáveis. O álbum pegou o 2º lugar na Austrália e Irlanda, 3º na Nova Zelândia e Suécia, 4º no Reino Unido, 6º na Alemanha, 9º no Japão, 12º na Lituânia, 14º na Itália e 19º na Finlândia. Ou seja: o “SWAG” tá longe de flopar, mas também ainda não virou o tsunami pop que os beliebers esperavam.
Com uma mistura de trap, gospel e faixas que os próprios fãs estão escolhendo como favoritas (já que Bieber não definiu um single oficial), “SWAG” ainda divide opiniões da crítica. Mas, como em toda fase da carreira do cantor, uma coisa é certa: quando Justin entra no jogo, o mundo pop presta atenção – até quando ele não chega em primeiro.