By Redação Pop Waves 
O sucesso de Tremembé, série da Netflix que retrata a rotina de Suzane von Richthofen e outras presas conhecidas, impulsionou outra produção criminal do catálogo: Elize Matsunaga: Era Uma Vez Um Crime. Lançada em 2021, a minissérie foi levada ao top 5 das séries mais assistidas do streaming no Brasil nesta semana, segundo o ranking oficial da plataforma.
A obra mistura entrevistas, reconstituições e arquivos reais para revisitar um dos crimes mais comentados do país. Em 2012, Elize Matsunaga assassinou e esquartejou o marido, Marcos Matsunaga, herdeiro do grupo Yoki. Condenada a 18 anos e nove meses de prisão, ela deixou a penitenciária de Tremembé (SP) em 2023, após cumprir parte da pena, e concedeu entrevistas exclusivas à Netflix durante uma de suas saídas temporárias.
Na produção, Elize fala pela primeira vez sobre o crime, relatando detalhes de sua vida conjugal e das circunstâncias que levaram ao assassinato. O documentário também reúne depoimentos de familiares, colegas do casal e especialistas que acompanharam o caso, oferecendo um olhar mais amplo sobre o crime e as suas consequências.
Com a popularidade de Tremembé, que mostra o cotidiano da penitenciária onde Elize ficou presa, o interesse do público pelo caso foi reacendido. A repercussão nas redes sociais fez crescer o número de buscas pela minissérie, levando Elize Matsunaga: Era Uma Vez Um Crime a ocupar o quinto lugar entre as produções mais vistas da Netflix no Brasil nesta terça-feira (11).
Fora das telas, Elize tenta reconstruir sua vida. Após conseguir liberdade condicional, ela se mudou para Franca, no interior paulista, onde já trabalhou como motorista de aplicativo. Recentemente, usou as redes sociais para refletir sobre sua trajetória e a nova fase longe do presídio Doutor José Augusto César Salgado — o mesmo retratado em Tremembé.