RM, em uma entrevista à Rolling Stone, destacou três questões cruciais: xenofobia, discriminação e masculinidade. Esses temas têm um impacto profundo no BTS, não apenas como artistas, mas como seres humanos. Enquanto debatia sobre possíveis futuros utópicos e distópicos em nosso mundo atual, que está infelizmente repleto de violência e discriminação contra asiáticos, RM fez questão de reconhecer a escuridão ao mesmo tempo em que busca enxergar a luz.
“Esta é uma pergunta muito séria e profunda. Agora, é claro que não existe uma utopia. Há um lado iluminado; sempre haverá um lado sombrio. A forma como pensamos é que tudo o que fazemos, e nossa própria existência, está contribuindo para a esperança de deixar para trás essa xenofobia, essas coisas negativas”, declarou o cantor.
É uma esperança do membro do BTS que aqueles que enfrentam discriminação possam encontrar “energia e força” no grupo. Além disso, ele destaca a existência de bondade em “pessoas que são muito receptivas”.
“Também é a nossa esperança que as pessoas pertencentes a minorias encontrem energia e força em nossa existência. Sim, há xenofobia, mas também existem muitas pessoas que são muito receptivas… O fato de termos alcançado sucesso nos Estados Unidos é muito significativo por si só”, completou.
Apesar de serem um dos artistas mais procurados do planeta, receberem uma indicação ao Grammy e alcançarem o auge de sua fama global, o BTS ainda enfrenta barreiras no Ocidente. Surpreendentemente, o single “Life Goes On” do BTS, mesmo sendo um grande sucesso, teve poucos plays nas rádios dos Estados Unidos devido à predominância da letra em coreano.
RM segue positivo: “Se eles sentirem isso, acredito que eles vão mudar”, disse ele. “As barreiras ainda estão se rompendo. Isso continua acontecendo, sem parar”. Para finalizar, o idol também abordou a masculinidade e como o septeto lida com o conceito ‘ultrapassado’.
“Os rótulos do que significa ser masculino são um conceito ultrapassado. Não é nossa intenção derrubá-los. Mas se estamos causando um impacto positivo, somos muito gratos. Vivemos em uma era em que não deveríamos ter esses rótulos ou restrições”, concluiu.