A atuação de Harry Styles divide opiniões, desde que o cantor resolveu embarcar na carreira de ator. Dessa vez, Harry sai dos papeis de coadjuvante pela primeira vez e vive um protagonista no novo romance da plataforma de streaming “Amazon Prime Video”. E é claro que um filme com o nome do artista chamaria atenção do público, se tornando bastante popular.
Nos últimos dias, o longa-metragem figurou entre os 10 mais assistidos da plataforma no Brasil e muito se deve a presença de Harry Styles, que ainda arrasta uma multidão de fãs por onde passa, desde os tempos da boyband One Direction. Se passando em duas linhas de tempo (os anos 50 e os anos 90), “My Policeman” também brilha aos olhos dos fãs de Harry por se tratar de um romance gay.
“My Policeman” traz um triângulo amoroso entre Tom (Harry Styles), Marion (Emma Corrin) e Patrick Hazelwood (David Dawson). Tudo começa quando o policial Tom se apaixona pela professora Marion na Costa de Brighton, mas logo o casal tem a vida amorosa invadida por uma terceira pessoa. Em uma época onde a homossexualidade era ilegal, o policial acaba se envolvendo com o curador de um museu, Patrick. No entanto, o romance homoafetivo chega ao seu fim, após muitos conflitos e ciúmes. Já na segunda linha de tempo, Patrick retorna para a vida de Tom e Marion muitos anos depois, e traz à tona sentimentos que estavam enterrados, mas que ainda existem e abalam os três personagens. A partir de então, o trio precisa encarar uma verdade que precisou acobertar por muito tempo.
Vale ressaltar que o filme intercala as duas épocas, e traz novos atores para o segundo ato. As cenas da juventude, por sua vez, são apenas lembranças de um passado que assombra Tom, Marion e Patrick.
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Baseado no romance de Bethan Roberts, o filme conta com o roteiro de Ron Nyswaner e direção de Michael Grandage. No entanto, as críticas a Harry Styles não se tornaram menores devido a sua fama. A performance do ator não é favorecida pelo roteiro sentimental e o filme não entrega o que é esperado de um romance melodramático. Portanto, Styles acaba novamente sendo o coadjuvante, porém em um filme onde interpreta o personagem principal.
Além disso, o ator acaba sendo ofuscado pela performance dos colegas de cena. Enquanto Emma Corrin vem de um ótimo trabalho como Princesa Diana em “The Crown”, pelo qual foi indicada ao Emmy, David Dawson também salva o personagem com o seu carisma, em uma ótima estreia. Já na segunda parte, que se passa nos anos 90, a versão mais velha de Tom é interpretada por Linus Roache, que já foi indicado ao Globo de Ouro. Ainda assim, apesar de rígida, a atuação de Harry Styles não chega a ser digna de um meme.
Inclusive, Styles tem animado os executivos de cinema a respeito da carreira nas telas. O executivo Richard Brener, da produtora New Line Cinema, aposta que o futuro do artista é nos cinemas. “Ele obviamente é uma revelação”, declarou ao site Variety. Apesar disso, Harry não se vê abandonando os palcos dos shows pela claquete e as câmeras. Ele ainda revela que aproveitou o período da pandemia, em que os shows não eram feitos, para se dedicar ao cinema, mas não acha que voltará a atuar em um novo filme tão cedo.
“Acho que haverá um momento novamente em que eu vou ansiar por atuar. Mas, quando você está fazendo música, algo acontece. Parece muito criativo e alimenta coisas. Uma grande parte da atuação é coisa de não fazer nada, esperar. E essa é a pior parte, então é um trabalho muito bom. Mas não acho essa parte muito satisfatória. Eu gosto de fazer isso no momento, mas não acho que vou fazer muito”, esclareceu.